um texto sobre o começo
Quando ainda me encontrava beneficiada pelas graças da juventude, em uma época onde meus joelhos não estalavam tanto e eu tinha a possibilidade de me deliciar com comidas cuja tabela nutricional causaria horror em qualquer nutricionista sem me preocupar com as consequências intestinais - e não se engane, pessoa leitora, eu estou para completar meus trinta ainda - eu escrevia.
Uso o verbo no pretérito pois sinto que a escolha por um ensino superior na área de tecnologia e a descoberta de 1001 outros hobbies acabaram me afastando desse hábito tão saudável, e que me fazia tão bem.
Há algum tempo, após passar por um evento que foi de certa forma traumático, e que fez com que minha cabecinha - já conhecidamente ansiosa, e cujas vozes ecoam mesmo quando estou rodeada dos mais diversos ruídos - entrasse em parafusos e conflitos internos, foi na escrita que eu encontrei o melhor abraço, o melhor aconchego, além de uma intensa noção do eu forte que havia se formado, ou melhor, que já existia em mim mas que eu estava reprimindo.
Por isso, vou tentar compartilhar pequenos textos aqui, sem nenhum objetivo fim.
Você pode ler, sem nenhum objetivo fim. Ou se tiver algum objetivo, me diga e, quem sabe, você não me ajuda a encontrar um motivo (ou alguns motivos) para escrever mais.
Carrie.
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